tag:blogger.com,1999:blog-53174383140748906112024-02-19T22:36:03.841-08:00HISTÓRIA GERAL E DO BRASILA história está acontecendo agora.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-47198735742254997562012-06-19T07:00:00.001-07:002014-03-27T06:56:22.034-07:00O mundo grego<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Quando pensamos na antiga Grécia, costumamos lembrar das Olimpíadas, dos combates da Guerra de Tróia e das histórias mitológicas envolvendo deuses e seres humanos. Mas os gregos antigos são responsáveis por outras criações que influenciaram e continuam influenciando nosso modo de vida. Entre elas estão a democracia, a filosofia e o teatro. Analisar suas criações nos ajuda a entender melhor nossa sociedade.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-38383477718795911612012-05-10T09:46:00.000-07:002014-03-27T06:56:31.189-07:00Guerra Fria<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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De modo geral as décadas de 50 e 60 são associadas <span style="background-color: white;">à conquista do espaço,</span><span style="background-color: white;"> à ameaça de uma guerra nuclear, à acessão da área de influência soviética e à disseminação do modo de vida norte-americano. No caso do Brasil, costuma-se associar esse período </span><span style="background-color: white;">à expansão das rodovias e das indústrias automobilísticas, </span><span style="background-color: white;">à construção de Brasilia, ao fortalecimento das organizações dos trabalhadores e aos protestos estudantis.</span><br />
Todos esses elementos estão relacionados ao contexto da chamada Guerra Fria. Esta se caracterizou pelo confronto entre as duas grandes potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial, <span style="background-color: white;">a União Soviética e </span><span style="background-color: white;">os Estados Unidos, envolvendo direta ou indiretamente países de todos os continentes.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-72659117520172407132012-05-09T07:05:00.000-07:002012-05-09T07:05:13.858-07:00Das revoltas às incertezasAs décadas de 1960 e 1970 foram assinaladas por movimentos de contestação em varias partes do mundo: mobilizações de estudantes, manifestações hippies. campanhas por direitos civis. No Brasil, destacaram-se as lutas dos estudantes e trabalhadores contra o regime militar implantado em 1964.<br />
Nas décadas de 1980 e 1990 dois importantes processos marcaram a historia mundial: a consolidação do fenômeno da globalização e a queda dos regimes comunistas do leste europeu. As dúvidas em relação ao futuro caracterizaram o final do século XX e o inicio do século XXI, período que foi chamado, por essa razão, de era de incertezas.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-89511236099853839522009-06-02T06:05:00.000-07:002009-06-02T06:24:19.935-07:00O desenvolvimento sustentável no âmbito historicoO desenvolvimento sustentável pode ser considerado o clímax no meio natural, isso porque a sua prática envolve um jogo de renúncias econômico e social que afetam a sociedade (por exemplo: no âmbito conforto) e o capitalismo. Por outro lado, o meio ambiente recebe tal prática com louvores, pois a sustentabilidade reflete a preocupação, respeito e acima de tudo a preservação da natureza que o homem está tendo com o meio. É indispensável retratar desenvolvimento sustentável com meio terrestre, pois o clímax de um traz uma mudança brusca no outro, refletindo diretamente na economia global. Ao longo da história da humanidade o ser humano usou (e usa até hoje) a terra como um meio de fonte de renda, explorando-a de infinitas maneiras e por ser um bem tão precioso, tornou-se um sinônimo de poder. Por esse motivo a sua exploração foi acelerada e ao mesmo tempo prejudicada, chegando a um ponto da inviabilidade entre o desenvolvimento e o meio terrestre.<br /><br />Depois das duas últimas revoluções industriais, causadores de um verdadeiro genocídio do meio ambiente, a economia mundial atingiu o seu apogeu transformando-se em uma economia multipolar. Essa diversificação de potências econômicas causou um verdadeiro colapso social, tendo como frutos as 1º e a 2º guerras mundiais, e ambientais, como por exemplo, o imperialismo na África que foram responsáveis por devastarem cerca de dois milhões de hectares de florestas por ano, na qual a África possuía quase 11% das florestas mundiais e agora restam 3,4%. Vale se alentar que a Europa, continente onde ocorreram as revoluções econômicas e o berço do capitalismo, está passando por uma crise ambiental seriíssima com poluição do ar, da água e florestas. A Europa detinha mais de 7% das florestas do planeta e hoje tem apenas 0,1%, isso mostra que a expansão demográfica e tecnológica, além de ter massacrado o meio ambiente, não se interligam com a natureza. Outro fator alarmante é o solo, a sua preservação é de suma importância, pois a sua utilidade insere a produção de alimentos, construções e alicerce da maioria de matérias primas crucial para o desenvolvimento econômico. Mais de um terço do solo europeu está em risco de desertificação, erosão e poluição são algumas das principais ameaças que põem em perigo a sobrevivência e qualidade dos recursos europeus. De acordo com o levantamento efetuado por cientistas europeus, são mais de 52 milhões de hectares de terra que estão em risco. Isto representa 16% da Europa dos 15, valor que sobe para 35% se considerar os novos Estados membros de Leste. O Sul da Europa parece particularmente mais afetado pela erosão e perda de matéria orgânica, mas o Norte enfrenta também várias ameaças.<br /><br />Esses dados são justificados por uma longa exploração econômica, acelerada pelo anseio competitivo do lucro, marcante no mundo pós 2º guerra. O início da pós segunda guerra junto com a guerra fria (1945) assinalaria um novo mundo econômico, no qual a economia mundial tornaria bipolar, com os Estados Unidos agentes capitalistas e a União Soviética influente socialista.<br /><br />Essa nova era política e econômica se expandiria pelos cinco continentes e com ela o modo de ver, explorar e pensar sobre o meio terrestre. O homem coloca a natureza como um ambiente que tem que se adaptar com o mesmo, modificando e estruturando ao seu modo de ver. A destruição do meio ambiente no tempo da guerra fria teve amplos fatores, porém alguns abrangem um epítome importância no cenário histórico.<br /><br />Os EUA procuraram na guerra fria, sempre satisfazer as necessidades políticas e acima de tudo econômicas de países chamados 2º e 3° mundo, com intuito de eliminar a influência socialista. Um bom exemplo foi o que ocorreu no Brasil, no qual milhões de dólares foram investidos no país, que resultou no fortalecimento da ditadura militar. O regime que governava o país investiu o dinheiro em grandes infra-estruturas como a ponte rio Niterói, a usina hidrelétrica Itaipu e a rodovia transamazônica. Itaipu foi responsável por alagar uma área de 1,46 milhões de km2 um dos maiores desastres ambiental do século 20 que marcam sua história, na qual houve a destruição do Salto de Sete Quedas, e apesar do nome, o conjunto de cinco quilômetros era composto por 21 cachoeiras e uma fauna e flora bastante ricos. Entre 1945 e 1960, a cada cinco anos, desmatou-se mais do que o que tudo foi desmatado entre 1500 e 1930! E entre 1985 e 1995, a mata atlântica perdeu mais de um milhão de hectares, mais de 11% de seus remanescentes. Dos mais de 1,3 milhões de quilômetros quadrados originais, subsistem apenas cerca de 8%. A Rodovia Transamazônica (BR-230), projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974) sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a terceira maior rodovia do Brasil, com 4.000 km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas e o desmatamento em áreas próximas à rodovia é um sério problema criado por sua construção.<br /><br />Com a construção da rodovia a exploração sobre a região norte aumentou, tanto no lado positivo como no lado negativo, pois a rodovia facilitou a instalação de madeireiras provocando uma maior extensão de derrubada de árvores. No entanto a sua construção trouxe certo desenvolvimento pra região promovendo o objetivo do governo federal. Apesar da estupidez do governo brasileiro em gastar US$ 1,5 bilhão de dólares para a desflorestação a Amazônia se tornou mais estudada, transformando num dos maiores laboratórios a céu aberto do mundo. Pode-se ver que a guerra fria trouxe estragos ambientais incalculáveis não só aqui no Brasil mais em todo mundo, promovendo um desenvolvimento insustentável para sustentar o seu regime.<br /><br />Na guerra fria, as devastações das florestas ficaram muito concentradas em pólos estratégicos para os países envolvidos diretamente e indiretamente no conflito ideológico. O chamado milagre econômico, ocorrido nas mesmas circunstâncias das obras faraônicas, trouxe para o país uma intensa industrialização provocando um crescimento das cidades (por exemplo: São Paulo) e conseqüente um aumento da poluição terrestre e atmosférica. Pra podermos chegar nesse aspecto, analisaremos o século 18 no qual nasce o ciclo de desmatamento no país. A cultura cafeeira começou a ser o motor da economia Brasileira imperial apartir de 1840 se intensificando na região sudeste do país, os solos adequados da região (sobretudo a terra roxa) e a falta de necessidade de mão-de-obra qualificada colaborou para a instalação das primeiras lavouras, onde foi à gênese da destruição da mata atlântica. O começo veio da exploração da coroa portuguesa sobre o pau Brasil em que se calcula que 70 milhões de árvores foram levados para a Europa. Com o plantio do café, essa derrubada se avivou junto com o crescimento econômico que o país estava vivendo na época.<br /><br />O café exigia grandes áreas de terras devido à falta de cuidados no campo, pois não existia a preocupação e a tecnologia necessária aos cuidados com a terra. Sendo assim, o cultivo do café se tornou uma cultura itinerante que se completava com a exaustão dos solos, seguido de novas derrubadas de matas e novos plantios de café, surgindo dai a expressão utilizada por Monteiro Lobato: “a marcha do café”, que invadia os solos paulistas e cariocas. Implantaram o que chamavam de “Moderna Agricultura” em oposição à “Agricultura Tradicional”, a derrubada e queimada de largos espaços florestados para o cultivo econômico, também chamado de coivara. Depois do café veio Getúlio Vargas com sua política de industrialização e exploração que resultaram na criação das duas maiores companhias do país, Petrobrás e a Companhia Vale do Rio Doce, responsáveis pela modernização do país.<br /><br />Progredindo sem para, o Brasil conheceu o nascimento de várias grandes cidades, intensificando-se na era JK. Apartir daí começaram a promover o desenvolvimento insustentável, com a vinda de multinacionais que ocasionaram um crescimento econômico e por conta disso a devastação ambiental ganhou grandes proporções. Com o nascimento das grandes cidades o meio terrestre conhecia a sua nova inimiga: a erosão provocada pelo homem. A industrialização ocasionou mudanças bruscas no relacionamento homem e solo. Pavimentação, asfaltos, aumento da população e construções são resultados dessa industrialização e causadores da erosão antrópica, fato este que dar-se em toda a história nacional até o século 21.<br /><br />Em varias cidades brasileiras os processos erosivos urbanos têm atingido proporções catastróficas, com terríveis conseqüências econômicas e sociais, aí inclusos os dramas familiares, a destruição de patrimônios, os fantásticos prejuízos econômicos aos cidadãos, à administração pública e às atividades privadas.<br />Os danos causados pela erosão urbana atingem a sociedade tanto no local de origem do fenômeno, como nos locais de destino do material erodido. No ponto de origem, ou seja, nos locais onde a erosão acontece com a destruição de moradias e da infra-estrutura urbana. Nos locais de destino do material erodido, com o intenso assoreamento/entulhamento dos sistemas de drenagem para onde os sedimentos são levados pelas águas de superfície; o que, por sua vez, constitui hoje uma das principais causas das enchentes urbanas.<br /><br />a expansão urbana de nossas cidades vem se processando, via-de-regra, através de intensas e extensas terraplenagens que retiram a capa protetora de solos superficiais mais argilosos (e portanto mais resistentes à erosão) implicando em exposições cada vez maiores e mais prolongadas dos solos de alteração (mais profundos, menos argilosos, mais erodíveis) aos processos erosivos, em uma prática nociva e nada criativa do ponto de vista técnico, pela qual persistentemente se privilegia a adaptação dos terrenos aos projetos (produção de áreas planas) ao invés de adequar os projetos às características naturais dos terrenos.<br /><br />Nesse cenário, os loteamentos habitacionais, sejam públicos ou privados, sejam legais ou irregulares, têm se constituído no principal fator responsável pela extensão e intensidade dos processos erosivos nas frentes de expansão urbana, justamente por ter incorporado desde há muito a perniciosa “cultura” da terraplenagem extensiva.<br />No entanto, é plenamente possível fazer-se esses loteamentos de uma forma técnica mais inteligente, criativa e econômica, de sorte a reduzir a necessidade de terraplenagens intensas, assim evitando a ação dos processos erosivos. Obviamente, a redução cabal da erosão urbana exigirá um conjunto de ações combinadas, de ordem legal, de ordem técnica e de ordem informativo-educativa. Porém, a decisão de loteadores e autoridades municipais em alterar a forma técnica com que vem sendo implantada os loteamentos habitacionais certamente poderá já resolver em grande parte esse tão grave problema, e ser adotada independentemente de qualquer outra ação.<br /><br />Pode-se concluir que uma sociedade capitalista e altamente consumista, não se interliga com o desenvolvimento sustentável, pois pra atingi-lo tem que haver muitas renúncias e o retrocesso histórico mostra.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-22987078595584365642009-04-02T14:27:00.000-07:002009-04-02T14:41:37.661-07:00A etica protestante e o Espirito do capitalismo - A dimensão moral da crise economicaComo observamos Max Weber em seu livro mostra que o capitalismo necessita de uma base moral para se desenvolver, no caso o livro apresenta essa base inserida na doutrina protestante.<br />Atualmente, estas religiões do protestantismo estão em declineo na maioria dos paises desenvolvidos, contribuindo assim a uma crise, moral e consequentemente a uma crise economica, segundo as ideias de Max.<br />Para comprovar esses pensamentos, podemos observar que realmente as principais causas da atual crise economica foram geradas pela a irresponsabilidade, a falta de honestidade e de transparencia. Com por exemplo, na concerssão de emprestimos de alto risco e na utilização de praticas economicas fraudulentas, o que ocoasionou uma falta de confiança e detonou a crise. Demonstrando que a crise que enfrentamos tem, portanto, uma dimensão moral.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-82983011163674648842008-08-09T06:11:00.000-07:002008-08-09T06:29:56.213-07:00O Primeiro ReinadoA sociedade brasileira, após a Independência, continuou escravista, privilegiadora da aristocracia e marginalizadora das camadas pobres em geral. O negro e o índio não considerados cidadãos e a grande maioria da população livre não tinha direito de participação nem de representação no poder político.<br />Isso se explica porque a Independência política do Brasil foi feita em nome da aristocracia. Essa classe impôs a manutenção da escravidão e a instalação da monarquia, forma de capaz de defender os interesses da elite agrária para manter seus privilégios e a marginalização política das camadas populares.<br />A própria Constituição, outorgada em 1824, garantia à classe social dominante a ocupação dos principais cargos políticos-administrativos e mantinha a marginalização política do povo, que não tinha o direito de votar, já que o voto era censitário, nem de fazer qualquer reivindicação.<br />A elite, senhora de terras e de escravos, reprimia com violência quaisquer manifestações de luta popular, principalmente as dos negros e mestiços, pois temia que eles assumissem o controle político do país, como havia acontecido no Haiti, após sua independência.<br />Por sua vez, D. Pedro I mostrou-se um imperador absolutamente incapaz de resolver os problemas mais sérios do Brasil, como, por exemplo, a crise econômica geral e a miséria social, principalmente nos latifúndios improdutivos do Nordeste.<br />Esses fatores, unidos ao excessivo autoritarismo de D. Pedro I e à forte oposição da maioria dos aristocratas, tornaram inevitável sua abdicação, em 7 de abril de 1831.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-35259313921593355472008-07-08T06:48:00.000-07:002008-07-08T06:51:08.389-07:00Civilização Grega IOs gregos nos deixaram uma enorme herança. Eles criaram grandes cidades como Esparta e Atenas, inventaram a moeda e conceberam o cidadão, esse animal social e político, segundo Aristóteles. Além disso, foi entre os gregos que se desenvolveu o processo histórico que culminou com a passagem do mito à razão, responsável pelo nascimento da Filosofia e da Ciência ocidentais. E, assim, o mundo jamais seria o mesmo.<br />Devido à presença marcante do mar e das montanhas, o território grego tem um aspecto fragmentado. Essa fragmentação geográfica facilitou a fragmentação política da Grécia, isto é, nunca houve um Estado grego unificado. Assim, o que chamamos de Grécia nada mais é do que o conjunto de diversas cidades-estado gregas, independentes umas das outras e, muitas vezes, rivais.<br />É importante frisar que o surgimento das cidades-Estado na Grécia não pode ser explicado unicamente pela “todo-poderosa” influência do meio geográfico sobre o homem. Acreditar nisso seria cair no fatalismo ou no determinismo geográfico.<br />O surgimento das cidades-Estado é explicado pela ação do homem, em certas circunstâncias históricas, diante de um contexto geográfico. Com isso, negamos o fatalismo geográfico (o homem é um produto do meio), e negamos também o possibilismo romântico (o homem faz a história conforme sua exclusiva vontade).<br />Nesse aspecto, Marx foi feliz ao escrever que os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado.<br />Podemos concluir, então, que o homem, através das suas ações e do seu trabalho, faz a história, relacionando-se dialeticamente com o meio geográfico e com as demais circunstâncias que interferem na vida humana.<br />A ocupação do território grego se deu com a miscigenação dos povos ageus, jônios, eólios e dórios. Esses povos criaram o povo grego que possuiu como etapas histórias a homérica, a arcaica, a clássica e helenística, esta última já tendo uma contribuição fundamental dos macedônios, sob o governo de Alexandre Magno.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-45577264322243145592008-06-10T07:28:00.000-07:002008-06-10T07:32:34.155-07:00Imperialismo<div align="left"><strong>Introdução</strong><br />Diante do crescimento de suas economias, Inglaterra, França, EUA, Alemanha e posteriormente o Japão irão adotar o protecionismo em seus países e uma política agressiva no plano mundial como forma de conquistar novos mercados.<br />Iniciava-se a corrida imperialista. Ocorrida a partir da segunda metade do século XIX, os países imperialistas dominaram a América Latina, a Ásia e a África.<br />O imperialismo, que é uma conseqüência das transformações capitalistas ocorridas com a concentração monopolista e financeira, foi a solução para crise do capitalismo de 1873-93.<br />Apesar de trazer nova vitalidade ai sistema, significou a opressão e miséria das áreas coloniais dominadas e a competição acirrada entre as potências.<br />Inúmeros foram os conflitos, apesar dos tratados assinados para a ocupação das áreas novas. Dentre eles destaca-se o da Conferência de Berlim (1855). Nele, seus signatários definiram as normas para a navegação, ocupação e utilização de mão-de-obra na Costa Ocidental da África.<br />A partilha desigual e a necessidade crescente de mercados, entretanto, aumentam a tensão entre as potências, cujo ápice será a eclosão da Primeira Guerra.<br />Motivações<br />A principal motivação do imperialismo foi a necessidade de investir os capitais e a produção excedentes. A anarquia da produção e os altos lucros dos monopólios eram incompatíveis com os baixos salários, o que trouxe a estagnação e a crise econômica.<br />Outro fator era o interesse pelas matérias-primas estratégicas, próprias da indústria naquele momento, concentradas fora da Europa, como era o caso dos minerais, petróleo e borracha.<br />O interesse em encurtar as distâncias e fortalecer as posições incentivou a conquista de pontos estratégicos, como foram os casos dos canais do Panamá (EUA) e Suez (França/Inglaterra).<br /><br /><strong>Mecanismo de dominação<br /></strong>A constante da dominação foi a violência e a coerção. Como exemplo pode-se citar o Big Stick (Grande Porrete) e a Política da Canhoneira.<br />O Big Stick foi a política intervencionista dos EUA, iniciada por Theodore Roosevelt (1901-1909). Destacaram-se neste momento as invasões a Cuba e Nicarágua.<br /><br />A Política da Canhoneira foi a pressão bélica dos EUA e Inglaterra sobre o Japão. Exemplo: Congo (Bélgica).<br />Não foi apenas com a força bruta que os imperialistas exerceram a sua dominação. Lançaram mão também de mecanismos de dominação e convencimento sofisticados, que acabaram se tornando doutrinas até hoje vigentes e defendidas.<br />Dentre elas destacamos:<br /><br />• Darwinismo social<br />Elaborada pelo filósofo inglês H. Spencer, afirmava que a teoria da evolução de Darwin podia ser aplicada à sociedade. A luta pela sobrevivência entre animais correspondia à concorrência capitalista. A seleção natural garantiria a existência da capitalismo e da cultura mais apta e superior.<br /><br />• Destino manifesto<br />Política expansionista baseada no princípio calvinista. Forte nos EUA, afirma o papel deste país como o responsável pela ordem e a democracia na América Latina. O imperialismo é apontado como uma missão.<br /><br /><strong>Conseqüências do imperialismo</strong><br />Do imperialismo resultou a transformação do equilíbrio mundial. O crescimento metropolitano não correspondia à extensão colonial. No inicio do século XX, por exemplo, a Alemanha era a segunda potência mundial, entretanto, seu império colonial era insignificante. Tal situação gerou insatisfações.<br />As relações entre as potências tornaram-se mais tensas, acirrando nacionalismo e a corrida armamentista e gerando conflitos que levaram à primeira guerra mundial.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-3171377604328936642008-05-19T18:27:00.000-07:002008-05-19T18:49:10.823-07:00A influência do capitalismo sobre os padrões de beleza.O mundo está na era da globalização, onde a mídia capitalista procura manipular a sociedade. Nas revistas, na TV, nos anúncios, estão expostos os corpos ideais impostos pela sociedade.<br />A beleza é algo em sua essência, muito relativo. A prova disso é o fato de que, ao longo da história tivemos diversos modelos de beleza. Por exemplo, no século XIX, as mulheres com uma massa corporal muito superior ao padrão atual, eram consideradas belas.<br />Contudo, com o crescimento do capitalismo, a beleza foi padronizada transformando-se em algo fundamental, o encaixe das pessoas nos modelos estabelecidos. Quem não se enquadrar, acaba sendo duramente discriminado pela sociedade.<br />A imprensa é quem estimula mais a este tipo de preconceito, pois mostra as pessoas consideradas "feias", como pessoas chatas, desinteressantes, que só se tornariam atraentes, quando atingissem os padrões de beleza vigentes.<br />Isto é apenas uma maneira de controle, utilizado pelo sistema capitalista, para incentivar o aumento do consumo dos produtos de beleza e padronizar as mercadorias, o que facilita a produção da burguesia e, por conseqüência aumenta os seus lucros.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-82836788146826601962008-05-07T18:23:00.001-07:002008-05-07T18:45:35.201-07:00O preconceito na união de todosMuitos fazem propaganda em busca do sentimento do amor ao próximo. Mas a realidade mostra que a humanidade construiu obstáculos para a concretização desse sentimento, nas quais a discriminação destaca-se com relevância na sociedade moderna.<br />Trata-se inicialmente de um problema histórico, que esteve sempre na evolução do homem, a qual coube a sociedade contemporânea desenvolver em uma epidemia mundial. A xenofobia é um exemplo clássico desse mal moderno, pois ela indica uma aversão ao estrangeiro, tornando-se comum em países desenvolvidos. Tal fato mostra até aonde vai a perversidade humana, pois classifica o próximo de acordo com a sua origem.<br />Mas, também em países subdesenvolvidos, como o Brasil, a falta de respeito ao próximo e a presença da discriminação são bastante visíveis. Isso porque a nossa estrutura social não é justa para todos, pois facilita a rejeição da maioria dos cidadãos na sociedade. O Brasil é rico em campanhas, organizações não governamentais e grupos religiosos que lutam contra a discriminação e a favor da paz, mas é pobre na prática, pois a grande parte só se preocupa com si mesma.<br />Fica então constatado, que a eliminação desta praga do século XXI, aumenta os vínculos entre todas as nações e que jamais a cor da pele, condição social ou etnia devem ser levadas como julgamento. Por tanto, a discriminação retrata a falta de amor entre os homens.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-30355344509473012702008-05-07T07:16:00.000-07:002008-05-07T18:17:35.542-07:00O mal natural da naçãoA corrupção brasileira tornou-se identidade nacional. O fato da sociedade conviver com a ilegalidade todos os dias, seja ela nas ruas ou na mídia, transforma o ato de corromper natural.<br />Trata-se de um mal que vem acompanhando o Brasil desde o seu descobrimento até os dias de hoje. A principio, em forma de peças que os portugueses ofereciam aos índios em troca de madeira e posteriormente, na exploração da mão de obra. Este fato, perpetua até os dias de hoje.<br />Nota-se que a grande parte dos políticos fazem o papel de portugueses na sociedade atual, pois agem desonestamente com o povo. Após nossos colonizadores instalarem a depravação no país, atos ilícitos que vemos diariamente tornou-se comum. Isso porque a ilegalidade é acima de tudo, fruto da ausência de uma estrutura básica para os cidadãos.<br />Cabem aos políticos instalarem uma estrutura adequada a cada região de acordo com sua necessidade, seja ela nos campos da educação, saúde ou moradia. A corrupção não permite a construção dessa estrutura, resultando em seqüelas terríveis para sociedade, que já são fatos constante em nosso país.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-79520888937828678202008-03-06T05:34:00.000-08:002008-03-06T05:50:18.343-08:00Voto feminino na democracia contemporâneaEm 1848, a Convenção dos Direitos Femininos, realizada em Nova Iorque, publicou a "Declaração de Sentimentos", na qual defendia o direito de voto para as mulheres. Nas ruas, enquanto eram agredidas com frutas podres, elas gritavam: "Homens, seus direitos e nada mais! Mulheres, seus direitos e nada menos!" A imprensa, tomada de conservadorismo, ou as insultou ou as ignorou. Como freqüentemente ocorre, a mudança de mentalidade é lenta e apenas em 1920 as mulheres norte-americanas conquistaram o direito do voto.<br />No Brasil, o movimento organizado em defesa do voto feminino surgiu em 1922, quando foi fundada a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, no Rio de Janeiro. Em 1928, o estado do Rio Grande do Norte passou a permitir o voto e a candidatura de mulheres. Anos mais tarde, em 1931, foi criada a Cruzada Feminista Brasileira, engrossando as reivindicações pela participação das mulheres no processo político nacional. Em 1932, o governo federal estabeleceu as novas regras eleitorais que iriam nortear a política no país. Pela primeira vez as mulheres poderiam votar e candidatar-se. Em 1934, tomava posse a primeira deputada federal, Carlota Pereira de Queirós, eleita por São Paulo.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-87077521366453796072007-12-20T04:10:00.000-08:002007-12-20T04:50:07.390-08:00As Cidades medievais<span style="font-family:arial;"> "As cidades medievais eram superlotadas, barulhentas, escuras e tinham cheiro de estábulo. Só as ruas mais largas eram pavimentadas; as outras eram sujas, com esterco e lama. Na maioria are apenas vielas estreitas onde não se podia passar com duas mulas sem derrubar os quiosques dos vendeiros ou os toldos e tabuletas dos que anunciavam seus serviços.</span><br /><span style="font-family:arial;"> De dia, as ruas ficavam apinhadas de gente: ferreiros, sapateiros, vendedores de tecido, açougueiros, dentistas... Bastava o comerciante abrir as venezianas de sua casa para transformá-la numa banca de mercadoria. Ficavam também cheias de animais: cães, mulas, porcos, cavalos, galinhas... À noite, eram silenciosas e muito escuras: não havia iluminação pública. Era comum toque de recolher decretado pelas municipalidades, como prevenção contra assaltos e assassinatos.</span><br /><span style="font-family:arial;"> Nas cidades medievais ocorriam castrações, enforcamentos e amputações, e a população aglomerava para assistir aos espetáculos de castigo. Muitas vezes os criminosos eram arrastados pelas ruas numa carroça e torturados antes da execução pública, sob o burburinho e os gritos das multidões.</span><br /><span style="font-family:arial;"> Eram freqüentes, também, os incêndios. As casa, de três ou quatro andares, eram construídas de materiais inflamáveis: paredes de madeira e galhos e tetos de palha ou junco, que ardiam em poucos minutos. Se por um lado os incêndios geravam prejuízos para os moradores, por outro era benéfico, pois amenizava as condições de sujeira que provocavam as doenças.</span><br /><span style="font-family:arial;"> Apesar de existirem hábitos de higiene pessoal, como o costume de freqüentar os banhos públicos, preservados desde a época de Roma, só os ricos tinham as suas próprias latrinas e fossas. A maioria da população jogava seus excrementos em esgotos ou em pilhas de detritos a céu aberto, tornando as vielas imundas, o mau cheiro insuportável e as águas de abastecimento da cidade poluídas.</span><br /><span style="font-family:arial;"> A canalização da água não era recomendada pelas oficialidades, que temiam a desvantagem de tornar as cidades vulneráveis a sabotagens de exécitos inimigos. Só em 1236, Londres começou a trazer água para a cidade em aquedutos.</span><br /><span style="font-family:arial;"> Uma das soluções adotadas para reduzir a sujeira foi a pavimentação das ruas. Paris, em 1185, foi a primeira cidade a ter suas ruas calçadas com pedras.</span><br /><span style="font-family:arial;"> Mais ainda do que os excrementos humanos e a água suja, a maior maldição das cidades medievais era a pulga, o parasita do rato negro. As epidemias eram freqüentes e, de 1348 a 1349, as pulgas espalharam a peste bubônica, conhecida como a peste negra, provocando milhões de mortes."</span><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-family:arial;">(Clark, Peter. O Ocidente renasce. In: Evolução das cidades. Rio de Janeiro, Abril Livros/ Editora de Time-Life, 1993, p.98-102 (texto adaptado))</span><br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-29112935810857511952007-12-17T15:13:00.000-08:002007-12-17T15:19:19.152-08:00Liberalismo, socialismo, nacionalismo e imperialismoConfrontos violentos, na Europa e na América, foram constantes no século XIX. Dentro de cada país e entre eles cresceram disputas envolvendo os mais diversos interesses. A consolidação do Estado liberal, as reivindicações socialistas, as unificações políticas nacionais e as disputas por mercados internacionais firmaram-se como as marcas do século.<br />Contudo, vale a pergunta: as vantagens da ordem liberal, do nacionalismo e do imperialismo atingiram todos os segmentos sociais?Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-9532645477061218102007-12-15T07:55:00.000-08:002007-12-15T08:30:24.833-08:00As Independências do Brasil<span style="font-family:arial;">Quando se fala em independência do Brasil, é muito comum associá-la à imagem de D. Pedro I sacando a espada e proclamando impetuosamente a separação entre Brasil e Portugal, como na tela abaixo. Essa imagem que está arraigada na mentalidade dos brasileiros é resultado de escolhas feitas por historiadores e outros estudiosos ainda no século XIX.</span><br /><span style="font-family:arial;"> Na verdade, não houve um momento específico em que a região que constituía a colônia portuguesa na América tornou-se uma nação. Houve, sim, um período no qual diversas atitudes foram tomadas, de parte a parte, e que acabaram resultando na fundação de um império brasileiro reconhecido por outras nações. Assim, a escolha de uma data ou de um fato para marcar essa passagem foi arbitrária e refletiu o que se quis valorizar no momento.</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.fotoplus.com/dph/info02/independencia410.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 399px; height: 215px;" src="http://www.fotoplus.com/dph/info02/independencia410.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-family: arial;"> Em 1822, os vários personagens envolvidos no processo tinham diferentes opiniões de qual acontecimento era o mais significativo para simbolizar a independência. Alguns defendiam o dia 1º de agosto (em que D. Pedro convoca uma assembléia constituinte), outros, o dia 6 de agosto (quando reivindica a condição, para o Brasil, de "reino irmão" de Portugal) ou, ainda. 12 de outubro (em que o povo aclama D. Pedro como imperador do Brasil).</span><br /><span style="font-family: arial;"> A rigor, o dia 7 de setembro só passou a fazer parte das datas nacionais em 1826, devido à necessidade de D. Pedro em afirmar-se perante a elite e a população nacionais, diante da desconfiança que havia sobre seu desejo de reunificar a Coroa brasileira a portuguesa. A data escolhida, que até hoje comemoramos, surge assim de um interesse político em apresentar D. Pedro como o grande responsável pela independência, colocando em segundo plano os outros atores e acontecimentos.</span><br /><span style="font-family: arial;"> A independência da colônia portuguesa na América resultou da vitória de um dos vários projetos possíveis, pensados entre o final do século XVIII e o início do século XIX. Os mais evidentes foram aqueles que não se identificavam com a criação de um império, com a unidade territorial, com a continuidade de um português na liderança do governo ou mesmo com a manutenção da elite tradicional no poder.</span><br /><span style="font-family: arial;"> Exemplos disso são a Inconfidência Mineira, a Revolta dos Alfaiates ou a Confederação do Equador. São eventos que não podem ser reduzidos a "momentos" do processo ou a contribuições para a independência de 1822, pois, além de haverem defendido objetivos diferentes, foram derrotados pelas elites que apoiavam D. Pedro I, dando feição a uma nação, de acordo com seus interesses.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-60457083852062937242007-12-12T06:26:00.000-08:002007-12-12T07:06:50.758-08:00BRASIL: UMA NAÇÃO (AINDA) EM CONSTRUÇÃO<span style=";font-family:Times;font-size:100%;" ><span style="font-size:10;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" > O século XX para o Brasil pode ser entendido como um período de aceleradas transformações em que se mantiveram ou se acirraram heranças: ao mesmo tempo que se modificavam a economia, a sociedade e a política, mantiveram-se exclusões, preconceitos, dominações e dependências internacionais.<br />Nesse sentido, é interessante comparar o Brasil de 1900 e o Brasil do ano 2000. Do ponto de vista econômico, verificaremos que, se por um lado o país deixou de ser majoritariamente agrícola, dependente da exportação de um produto predominante, por outro, a dependência em relação ao exterior manteve-se, sob a forma de uma dívida externa gigantesca e crescente.<br />Do ponto de vista político, se o número de votantes e a quantidade de partidos aumentou, ampliando-se as bases numéricas da democracia, por outro, ainda se mantiveram os tradicionais esquemas de troca de votos por benefícios materiais, em grandes bolsões de miséria, desde os sertões até as grande cidades. E assim por diante.<br />Assim, várias transformações na maneira de compreender a história como ciência, dentro e fora do Brasil, exigiram que ela fosse construída e ensinada de novas formas. Em termos políticos, a emergência das reivindicações dos operários, trabalhadores rurais, negros e mulheres - entre outros sujeitos históricos -, propiciou novos focos para a história, seu registro, sua escrita.<br />Enfim, um conselho contra a história tradicional que bem pode servir de reflexão aos historiadores profissionais, estudantes de história e a todos os demais envolvidos no conhecimento histórico: "Contra a história que pretendia explicar as coisas 'tal como se passaram' - isto é, da única maneira em que podiam passar - Walter Benjamin propunha ao historiador que trabalhasse como o físico na desintegração do átomo, com o fim de liberar as enormes forças que ficaram presas na explicação linear da história, que teria sido, segundo suas palavras, 'o narcótico mais poderoso do nosso século'".</span><br /></span></span></span><div style="text-align: right;"><span style=";font-family:Times;font-size:78%;" >(VICENTINO, Cláudio & DORIGO, Gianpaolo. História geral e do Brasil. São Paulo: Scipione,2001.)</span><br /><span style=";font-family:Times;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Times;font-size:10;" ></span></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-29127101917130490652007-12-08T06:23:00.000-08:002007-12-12T07:06:12.661-08:00Trabalho e alienação<span style="font-family: arial;">Um dos grandes dramas do processo da Revolução Industrial foi a alienação do trabalhador em relação à sua atividade. Ao contrário do artesão da Antigüidade ou da Idade Média, o operário moderno perdeu o controle do conjunto da produção. Passou a ser responsável por apenas uma parte do ciclo produtivo de uma mercadoria, ignorando os procedimentos técnicos envolvidos.</span><br /><span style="font-family: arial;">Além disso, recebendo "salário" em troca da atividade mecânica realizada, o operário alienava o fruto de seu trabalho ao capitalista, transformando-o em mercadoria sujeita ao mercado.</span><br /><span style="font-family: arial;">Pode-se falar de um "embrutecimento" do trabalhador? Você diria que isso caracteriza o trabalho nos dias de hoje?</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-89463191700347368912007-12-08T05:55:00.000-08:002007-12-08T06:10:29.585-08:00Cooptação e enfrentamentoEstruturas de poder dependem da cooptacão de grupos socias para neutralizar forças de oposição. A dominação gera resistência, não raro evoluindo para confrontos abertos, que questionam a ordem vigente e originam projetos alternativos de poder e de sociedade.<br />No período colonial da América portuguesa, a contestação à ordem nem sempre partiu das camadas submetidas (escravos negros ou populações indígenas), mas daquelas que usufruíam das práticas exploratórias metropolitanas, os cooptados.<br />Comerciantes, senhores de engenho, funcionários da administração, clérigos, entre outros, ao expressarem seu descontentamento, muitas vezes buscaram o apoio popular contra a administração colonial. Porém suas reivindicações limitavam-se aos interesses de seus negócios e condições de vida. Não incluíam em suas metas o favorecimento mais amplo da população ou a transformação radical da sociedade. Dessa forma, cooptação foi um mecanismo largamente utilizado, envolvendo grupos sociais distintos, em torno de questões cruciais.<br />Nas várias lutas do povo brasileiro, atualmente, percebe-se a ocorrência de cooptação?Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-4398656506812290652007-12-06T13:07:00.000-08:002008-06-10T07:43:47.162-07:00A massa se mobiliza para nada<p class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;">Constantemente, a TV exibe manifestações mobilizadas por grandes quantidades de pessoas. Normalmente o seu tema é apoiado por toda à população, como por exemplo, protestos contra fome, violência e etc. Isto leva a sociedade a refletir, mas não resolve o problema em questão.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;">Este tipo de movimento é feito, pois conforta o ser humano. Já que dá a impressão que este está fazendo algo. Na realidade ele só está expressando a sua revolta, e não tomando uma atitude para solucioná-la.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;">Isso vem se tornando em um problema cultural. A população brasileira já está acostumada a fazer manifestações, e não ser tomada nenhuma atitude das autoridades.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;">Esta cultura, criada há muito tempo, através do lema da burguesia de liberdade e livre expressão, impõe a idéia que todos problemas sociais devem ser resolvidos apenas pelo governo.</span></p><span style="font-family:georgia;">Dessa maneira, se todos esperarem que alguém faça algo concreto, ninguém vai fazer nada, e isto só vai ficar no discurso. Os protestos devem continuar, não somente como movimentos de conscientização, mas sim como movimentos de ação.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-8772228704865592282007-12-06T12:42:00.000-08:002007-12-06T12:45:46.304-08:00O Poder de um PovoAo longo da história, a humanidade conheceu grandes líderes, pessoas que conquistaram multidões e dominaram vários povos; porém, para chegarem ao poder eles precisaram de uma poderosa arma: o povo.<br /> Analisando a história brasileira é preciso lembrar que o povo brasileiro, teve uma constante participação no cenário político e social.<br /> Devido à falta de interesse, a participação do povo, hoje, é ser utilizada como uma arma na luta entre poderosos, com objetivo de chegar ao poder.<br /> Um bom exemplo dessa questão são as eleições para os cargos políticos, onde o poder de um político, em relação ao outro é representado pelo o alto número de pessoas em comícios e passeatas.<br /> Portanto, nesse contexto, o povo brasileiro se torna alvo de todas as atenções, porém não é respeitado como o verdadeiro poderoso.<br /> Talvez o real protagonista nesse duelo de titãs, não tem a consciência de seu poder, capaz de derrubar e levantar grandes líderes. Dessa forma o povo brasileiro continua a ser uma arma, embora que esteja sem munição, poderosa capaz de mudar a sua própria história.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-65757701381221469912007-12-04T15:33:00.000-08:002007-12-06T05:47:20.078-08:00<small><span style="font-family:Arial;"></span></small><span style=";font-family:arial,sans-serif;font-size:85%;" ></span><table style="width: 419px; height: 332px;" border="0" cellpadding="3" cellspacing="0"><tbody><tr><td><span style="color: rgb(255, 255, 153);font-family:Digital;" ></span><span style="color: rgb(255, 255, 153);font-family:Digital;" ><big><span style="color: rgb(255, 255, 51);"></span></big></span><span style="color: rgb(255, 255, 153);"><span style="color: rgb(255, 255, 255);"></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_l5mq2fFRzLQ/R1XkO6dMy7I/AAAAAAAAACE/Y1MieelPI74/s1600-h/AstStone.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 146px; height: 108px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_l5mq2fFRzLQ/R1XkO6dMy7I/AAAAAAAAACE/Y1MieelPI74/s320/AstStone.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5140265494574320562" border="0" /></a><span style="font-family:arial,sans-serif;"><big><span style="color: rgb(204, 153, 51); font-weight: bold;">Calendário Solar Asteca</span></big></span><br /><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:arial,sans-serif;font-size:85%;" >Pedra do Calendário gigantesca escultura astece descoberta em 1790 na praça central do Cidade do México. Pesando 24 toneladas e medindo mais de três metros de diâmetro, esse baixo-relevo (c.1300 a 1521) mostra a divisão do tempo para esse povo. Em torno da figura central, representando o deus Sol, dispõem-se os 20 meses em que se dividia o ano para esse povo.<br /><br /></span></div></td><td style="vertical-align: top;"><br /></td><td style="vertical-align: top;"><br /></td><td style="vertical-align: top;"><br /></td><td style="vertical-align: top;"><br /><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:Arial;"></span></span></td><td style="height: 1px; text-align: left;"> <span style="color: rgb(204, 204, 204);"></span><span style="color: rgb(204, 204, 204);"><span style="font-family:Digital;"><span style="color: rgb(204, 204, 204);"></span></span></span><br /></td></tr><tr><td style="vertical-align: top;"><div style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_l5mq2fFRzLQ/R1Xk2adMy8I/AAAAAAAAACM/shtL7VByBOE/s1600-h/180px-Calendrier-republicain-debucourt2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 146px; height: 128px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_l5mq2fFRzLQ/R1Xk2adMy8I/AAAAAAAAACM/shtL7VByBOE/s320/180px-Calendrier-republicain-debucourt2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5140266173179153346" border="0" /></a><span style="color: rgb(204, 153, 51); font-weight: bold;font-family:Arial;font-size:130%;" >Calendário Republicano</span><br /></div><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:Arial;">Instituído após a Revolução Francesa de 1789. Baseava-se no sistema decimal e foi aplicado no país a partir de 22 de setembro de 1792</span></span></td><td style="vertical-align: top;"><br /></td><td style="vertical-align: top;"><br /></td><td style="vertical-align: top;"><br /></td><td style="vertical-align: top;"><br /></td><td style="vertical-align: top;"><br /></td></tr></tbody></table><br /><span style=";font-family:arial,sans-serif;font-size:85%;" ><br /></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5317438314074890611.post-27742602315967482032007-12-04T15:29:00.000-08:002007-12-07T17:35:09.229-08:00O SURGIMENTO DO CALENDÁRIO CRISTÃO<span style="color: rgb(102, 102, 102);font-family:arial;font-size:100%;" ><span>O tempo não começou a ser contado a partir do nascimento de Cristo, logo no começo do cristianismo. Foi preciso antes que as cristãos tivessem se aproximado do poder e ampliado sua capacidade de influenciar decisões, o que ocorreu tanto com a conversão de milhares de pessoas ao cristianismo, quanto com a aproximação das lideranças cristãs aos imperadores de Roma.</span><br /> <span>Já após o fim do Império Romano do Ocidente, em 525 d.C., o abade de Roma Dionísio, o Exígo, baseado na informação sobre a idade de Roma desde a sua fundação e em detalhes históricos do período do nascimento de Cristo, estabeleceu o ano e que isto teria acontecido.</span><br /> <span>Com esses dados, Dionísio definiu o ano 1 do calendário cristão como o ano 754 da fundação de Roma. Este calendário passou a ser usado pelos cristãos e ganhou maior importância com a reforma empreendida pelo papa Gregório XIII, em 1582, motivo pelo qual o calendário cristão ocidental é chamado de gregoriano, apesar de existirem calendários cristãos diferentes.</span><br /> <span>Mas o importante a considerar é que, como este calendário foi adotado pelos povos europeus, e como eles expandiram seu poder econômico e político por todo o globo, tornou-se referência para vários outros povos. Os líderes chineses, por exemplo, adotaram o calendário gregoriano em 1912 , por causa das relações comerciais com o Ocidente, mas entre o povo continua valendo o calendário tradicional que já é usado há mais de 5 mil anos (embora não tenha um ano inicial, como o judaico, o muçulmano ou o cristão). A festa do ano novo chinês, por exemplo, ocorre no mês de fevereiro do calendário gregoriano.</span><br /> <span>Não menos importante, também, é que o calendário gregoriano carrega erros de cálculo em relação ao ano de nascimento de Cristo, que provavelmente deve ter acontecido entre 4 a.C e 7 a.C.</span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15746001806640328822noreply@blogger.com24